quarta-feira, 18 de março de 2009

Apresentação do Projecto II

No âmbito da Unidade Curricular de Projecto, em Jornalismo e Informação, o nosso propósito será desenvolver o tema Crianças em Risco. O desenvolvimento deste tema será circunscrito à cidade de Braga e, uma vez que aqui também existem várias instituições de apoio a crianças em risco e ser-nos-ia impossível acompanhar todas, reduzimos um pouco mais a margem do nosso projecto e iremos acompanhar o CAT (Centro de Acolhimento Temporário), existente nas instalações do Centro Cultural e Social de St. Adrião. Aqui residem 45 crianças a quem poderemos chamar Crianças em Risco. No entanto, convém desde já esclarecer o que entendemos por crianças em risco: — Crianças vítimas de maus-tratos; — Crianças em absentismo / insucesso escolar; — Crianças pertencentes a minorias étnicas; — Crianças de meios desfavorecidos; — Crianças integradas em famílias disfuncionais. As crianças em risco são as vítimas mais vulneráveis das várias fragilidades da sociedade actual. O conceito de família posto cada vez mais em causa, a crise económica actual, o aumento do número de divórcios e a falta de apoio a mães solteiras são algumas das fragilidades que fazem com que sejam as crianças quem mais padece. Trata-se de uma realidade muito próxima de nós, que o actual quadro social e económico propicia a desenvolver. Um outro motivo que nos leva à escolha do tema é a proximidade da entrega do projecto com dia Mundial da Criança, comemorado a um de Junho, e por excelência um dia em que o tratamento destes casos inunda a comunicação social. Com este tema pretendemos: · Perceber as lógicas de funcionamento das várias organizações e associações e quem as tutela; — “Crianças assinaladas como de risco” mas quem as assinala?; — Processo de detecção dos vários casos; — Diferentes formas de actuar dos organismos em causa; — Papel da Câmara Municipal de Braga nestes processos; — Entender o fenómeno com a ajuda de psicólogos e sociólogos; — Carências no processo de resolução dos casos; — Conhecer estórias. Para a elaboração deste projecto, há um conjunto de pessoas com quem será imprescindível falar. Os técnicos do CAT, que nos acompanharão no desenvolvimento deste trabalho, serão sem dúvida indispensáveis, juntamente com psicólogos e sociólogos que nos possam ajudar a compreender o surgimento deste fenómeno. Sabemos também, devido a algum trabalho de campo que já realizamos, que é conveniente falarmos com a CPCJ - Comissão de Protecção de Crianças e Jovens. Falaremos, por isso, com a Dra. Fátima Soeiro (Presidente). Contaremos, também, com a ajuda do Dr. Alfredo Cardoso, responsável pelo gabinete de apoio à presidência da Câmara Municipal de Braga, que por ter um vasto conhecimento de todos os lares que acolhem crianças em risco, em braga, se revelou uma peça chave na nossa pesquisa. Como não podia deixar de ser, efectuaremos também contacto com o responsável pela área social da CMB e com as crianças e técnicos do CAT. Finalmente também iremos tentar perceber qual o papel da PSP nestes casos. Quanto aos suportes do trabalho, não nos restam dúvidas de que a nossa formação em imprensa nos servirá para o contacto com as crianças, uma vez que nos foi, desde o primeiro momento, informado que seria impossível usar câmaras ou gravadores com elas. Assim, escreveremos uma reportagem a contar com é um dia das crianças no lar de acolhimento e também contaremos algumas das suas estórias. A formação em televisão será utilizada com algumas entrevistas que já nos foram prometidas (presidente do CPCJ e o responsável pelo gabinete de apoio à presidência, o Dr. Alfredo Cardoso, bem como outras que tentaremos visto revelarem-se oportunas para o trabalho (algumas das quais já foram reveladas anteriormente quando mostramos as nossas intenções de com quem iremos falar). Para rádio pensamos em desenvolver uma espécie de revista de imprensa, onde noticiaremos acontecimentos, tanto nacional como regional, que se relacionem com o tema. A internet será uma ferramenta indispensável, para levar os leitores do nosso trabalho a saber mais, a partir de vários sites que pensamos em sugerir e que podem ajudar a explicar o percurso de uma criança em risco. A infografia, possivelmente, será uma galeria de fotos elucidativa. Teremos também um blogue, já por nós criado, e que nada mais é do que um diário, onde contamos o dia-a-dia do desenvolvimento deste trabalho. Trata-se de um blogue numa linguagem corrente e muito opinativa, cujo endereço é http://www.capitaes-de-areia.blogspot.com/. Para além do já referido blogue criaremos, numa fase mais avançada, um outro que servirá de suporto para a publicação do nosso trabalho final. Mais elaborado, este permitirá, igualmente, a ligação a outros endereços que consideremos pertinentes, a consulta de documentos que achemos importantes para a compreensão do trabalho (faremos, por isso, uma espécie de arquivo), contactos úteis e um espaço de discussão.

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